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O processo de envelhecimento traz consigo diversas alterações fisiológicas no organismo do paciente idoso, acarretando no aumento de patologias, do consumo de medicamentos e consequentemente na maior probabilidade de ocorrência de interações medicamentosas. O objetivo deste estudo foi identificar a ocorrência de interações medicamentosas nos pacientes geriátricos institucionalizados. Trata-se de um estudo descritivo, observacional e transversal, realizado em uma Instituição de Longa Permanência aos Idosos, na cidade de Dores do Indaiá- MG. As interações medicamentosas foram identificadas a partir dos bancos de dados do Medscape e Micromedex® e classificadas quanto à gravidade e evidência científica. Para análise estatística utilizou-se o Microsoft Office Excel 2013. Dos 45 pacientes do estudo, 60% eram mulheres e a média da idade foi 76 anos (DP= 9,2). Com relação ao tempo de institucionalização na ILPI, observou-se uma média de 8,09 anos (DP= 10,9). Entre os medicamentos utilizados, 48,46% atuam no Sistema Nervoso Central. Do total de 176 interações medicamentosas identificadas 49% eram graves. Entre as interações graves, 14% são de evidência científica boa e 5% excelente. A interação grave mais frequente foi entre AAS e Sertralina, podendo aumentar o risco de sangramento nos pacientes. Nesse contexto, infere-se que o presente estudo permitiu conhecer o perfil das interações medicamentosas nos idosos institucionalizados, tornando-se uma importante ferramenta para o planejamento de ações que possam promover a segurança na farmacoterapia e na qualidade de saúde nos pacientes geriátricos. |
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