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As plantas medicinais são usadas por gestantes para tratar sintomas comuns da gravidez e por
acreditarem produto natural e inofensivo. Mas podem provocar efeitos indesejáveis. O objetivo
deste trabalho foi analisar o grau de conhecimento sobre os efeitos prejudiciais dessas plantas
na gestação. Estudo descritivo realizado em BAMBUÍ utilizando um questionário direcionado
para gestantes e/ou mães, resultando em 77 respostas válidas. As plantas em estudo: Senna
alexandrina Miller (sene), Peumus boldus Molina (boldo), Maytenus ilicifolia (espinheira santa), Matricaria chamomilla (camomila), Momordica charantia L. (melão-de-São-Caetano),
Phyllanthus niruri (quebra-pedra), Zingiber officinale Roscoe (gengibre) e Cinnamomum
verum (canela). As participantes citaram outras espécies utilizadas por elas: Ocimum
gratissimum (alfavaca), Mentha piperita (hortelã), Sedum dendroideum (bálsamo,) Pimpinella
anisum (erva-doce) e o Cymbopogon citratus (capim-limão). Das plantas selecionadas pelas
gestantes, 74,0% que utilizaram as plantas, não sabiam e não foram informadas sobre os riscos
na gestação. Quanto a finalidade do uso, 51% selecionaram como tranquilizante; em relação ao
período, 69% foram ocasionalmente. Quanto ao critério que utilizaram para a escolha das
plantas, 82% das participantes utilizaram por indicação de familiares. O profissional de saúde
tem o dever de informar aos usuários quanto aos riscos apresentados, assim, irá diminuir os
riscos de efeitos adversos. |
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