dc.description.abstract |
A automedicação é definida como a utilização de medicamentos sem prescrição ou orientação de
um profissional de saúde, com o objetivo da manutenção da saúde, prevenção e recuperação das
enfermidades. O autodiagnóstico pode ser uma dentre as variadas desvantagens da
automedicação. O presente estudo foi uma pesquisa de campo descritiva exploratória com
abordagem quantitativa, realizada com clientes de uma drogaria no município de Estrela do
Indaiá/MG, entre os meses de maio e junho de 2021. Foram entrevistados 30 idosos com 60 anos
ou mais, dos quais 47% eram do gênero masculino e 53% do feminino. Do total de entrevistados,
a maioria apresentava nível de escolaridade baixo, 67% moram com a família e apenas 20%
moram sozinhos. Todos fazem uso de medicamentos contínuos, sendo que 40% voltam em até 6
meses ao médico e 47% perguntam a alguém próximo que apresentou os mesmos sintomas. As
dores de cabeça são as queixas mais frequentes que levam à automedicação, seguidas pelas dores
musculares. 87% dos entrevistados se baseiam em receitas antigas, da mesma forma que esse
mesmo número já se baseou em propagandas de rádio e televisão. 87% relataram indicar
medicamentos eficazes para parentes e amigos, enquanto 80% compram imediatamente, quando
há indicação de alguém. Nota-se que há necessidade de elaborar medidas nos estabelecimentos
públicos e privados, que visem promover o uso racional de medicamentos |
en_US |