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O conceito de medicalização tem evoluído ao longo das décadas e na atualidade é discutida
por vários setores como: educação, sociologia, saúde entre outros. O crescimento da
indústria farmacêutica, a facilidade de adquirir medicamentos e o capitalismo contribuíram
para o crescimento da medicalização. Com isso, mesmo as crianças estão sendo
prejudicadas, haja vista o aumento de diagnósticos de transtornos de aprendizagem como
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, que consequentemente leva à prescrição
do metilfenidato, comercializado pelos nomes de Ritalina e Concerta. A metodologia
empregada neste estudo foi pesquisa quanti-qualitativa exploratória, com o objetivo de
analisar e conhecer a quantidade de alunos diagnosticados com TDAH que fazem uso do
metilfenidato em uma escola pública da cidade de Dores do Indaiá – MG. O público alvo
foram crianças com faixa etária entre 5 anos a 12 anos de idade. A prevalência encontrada
de diagnosticados com TDAH foi 28 (47%). Sobre o profissional que prescreveu o
medicamento, para 23 (82%) foi o psiquiatra, para 4 (14%) o neuropediatra, para 1 (4%)
equipe multidisciplinar. 27 (96%) responderam usar o metilfenidato no tratamento e 1 (4%)
risperidona. As reações adversas foram aumento de apetite em 15 (54%) e timidez em 7
(25%). |
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