Abstract:
Este trabalho teve por objetivo avaliar a prática da automedicação entre as crianças por seus responsáveis. Foram recrutadas todas as crianças que frequentam a creche do município de Estrela do Indaiá – MG, entretanto apenas 50 responsáveis aceitaram participar da pesquisa. O trabalho em questão tem como finalidade avaliar fatores que motivaram a prática de automedicação em crianças pelos seus responsáveis. O estudo é analítico observacional transversal, e foram aplicados 50 questionários estruturados, composto por 17 questões fechadas. Após a análise dos questionários, chegou-se aos seguintes resultados: quando investigada a forma mais comum de automedicação, prevalece o uso de medicamentos sem prescrição (58%), seguido pela reutilização de prescrições antigas (44%). De acordo com as avaliações, 86% dos responsáveis praticam a automedicação infantil, sendo que 52% deles realizou o uso da prática no último mês. A febre foi o fator primordial para a automedicação na pediatria (70%), seguida pela gripe (44%), alergia (32%) e a dor (30%). Os medicamentos mais utilizados pelos responsáveis na prática da automedicação foram a dipirona (52%), paracetamol (34%) e ibuprofeno (30%). Portanto, o farmacêutico presente em tempo integral nas farmácias e drogarias é de suma importância para desenvolver a atenção farmacêutica e evitar a prática de automedicação de forma indiscriminada.