Abstract:
As espécies reativas de oxigênio (ROS), incluindo radicais livres e outros oxidantes, são parte integrante do metabolismo humano. Quando esses se encontram em grande quantidade no organismo provocam o estresse oxidativo e, consequentemente, o aparecimento de doenças crônicas degenerativas como, por exemplo, diabetes, câncer, aterosclerose, etc. Os compostos antioxidantes, muitas vezes presentes em alimentos, podem atuar na captura desses radicais livres. A espécie Solanum melongena L, conhecida popularmente como berinjela, possui alto teor de polifenóis, os quais estão diretamente relacionado com a sua atividade antioxidante. A avaliação da atividade antioxidante da berinjela nas formas comercializadas em cápsula, farinha e fruto in natura foi verificada através do teste do radical livre 2,2-difenil-1-picril-hidrazila (DPPH),calculando por regressão linear a concentração efetiva (CE50) que inibe 50% do radical. A cápsula apresentou atividade antioxidante de quase 100% na concentração 100 ppm, não sendo possível calcular seu valor de CE50, já a farinha apresentou valor de CE 50 de 493,21 ppm e o fruto in natura CE50 de 6,81ppm. De acordo com os resultados obtidos, a cápsula de berinjela apresentou maior ação sequestradora do 2,2-difenil-1-picril-hidrazila, seguida do fruto in natura e da farinha, mostrando ser a forma de maior atividade funcional.