dc.description.abstract |
As infecções do trato urinário (ITU) estão entre as doenças que mais causam danos à população, sendo responsáveis por gerar altos custos ao Sistema de Saúde decorrente das consultas, exames laboratoriais e antibióticos prescritos aos pacientes. Diante da seriedade desse assunto, o presente estudo visa descrever o perfil de resistência a antimicrobianos em infecções do trato urinário em pacientes atendidos em um laboratório de análises clínicas localizado no município de luz - MG. Trata-se de um estudo analítico observacional transversal retrospectivo, cuja casuística foi composta por todas as uroculturas positivas e seus respectivos antibiogramas, contidos no banco de dados de um laboratório particular de análises clínicas localizado no município, entre janeiro e dezembro de 2017. As variáveis consideradas para a análise foram: prevalência de uroculturas positivas e antibiogramas, microrganismos prevalentes, antibióticos utilizados nos antibiogramas, suscetibilidade a antimicrobianos e estratificação por sexo dos pacientes com ITU de origem comunitária. Foram analisadas 2.558 uroculturas, destas, 619 (24%) eram positivas e indicativas de ITU. O maior número de exames analisados pertenciam a indivíduos do sexo feminino e o microrganismo mais frequente foi a bactéria Escherichia coli, seguida por Proteus vulgaris, Proteus mirabilis, Staphylococcus sp., Staphylococcus aureus e Enterobacter sp. Dentre os antibióticos que obtiveram taxas de resistência dentro do limite de resistência indicadas para os tratamentos empíricos de ITU, a maior prevalência foi da classe das cefalosporinas. Porém, as penicilinas, representadas pela ampicilina e a associação de amoxicilina + ácido clavulânico, foram as drogas que |
en_US |